Em 2006, a estrutura astronômica conhecida como Sistema Solar passou a ter oito planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), além de diversos outros corpos celestes que orbitam o Sol, como satélites naturais, asteroides, cometas e meteoroides. Naquele momento, Plutão, anteriormente classificado como planeta, foi rebaixado para planeta anão. Portanto, ele integra o sistema, mas com nova nomenclatura.
Neste projeto, perante essa nova concepção científica astronômica, cada artista realiza, em formato 30 x 40 cm, em qualquer técnica, dois trabalhos, sendo um planeta e um outro elemento do sistema solar. O objetivo é apresentar imagens que são fruto tanto da intuição como da racionalização intelectual perante o assunto proposto.
Busca-se gerar no público percepções que sejam resultado dos processos de pesquisa de cada artista de composição, formas, linhas, cores e tonalidades. As imagens, dentro de uma perspectiva sinestética, promovem assim um ouvir o sistema solar a construção de um discurso imagético sobre ele.
Assim, o fazer arte se realiza como um ato criativo que parte de uma referência concreta e se vale da emoção e da técnica dentro de uma perspectiva criadora criativa em que cada obra tenha autonomia e, ao mesmo tempo, contribua para o conjunto da exposição, que se torna, desse modo, em si mesma, um sutil e simbólico sistema solar.